21 de set. de 2011

Nada ‘a ver’ ou Nada ‘haver’?


Tenho visto com muita frequência nas redes sociais, o termo “nada haver”  em lugar de “nada a ver”. Isso possivelmente aconteça porque os termos em questão tem formas semelhantes e mesmo som mas sentido diverso.

Nada a ver:  significa não ter relação com; nada que ver.

Exemplos
- Eu não tenho nada a ver com essa situação.
- Caráter não tem nada a ver com religião.
- Medo não tem nada a ver com respeito.
- Dar palmada não tem nada a ver com educar.
- Beleza não tem nada a ver com competência.
- Eu não tenho nada a ver (que ver) com a vida alheia.
- Preconceito não tem nada a ver com conhecimento.
- Moralismo não tem nada a ver com moral.

Nada a haver: significa não ter nada a receber, a obter. (há controvérsias a respeito deste termo!); enquanto nada haver significa não existir.
Dicionário Aurélio: Haver: 17. A parte do crédito na escrituração comercial ~ v. haveres // Haveres [pl. substantivado de haver]: bens, riqueza.

Exemplos:
- Pegou tantos vales que não tinha nada a haver no final do mês. (receber)
- Maria não tem nada a haver da herança.
- O ladrão admirou-se por nada haver dentro do cofre. (existir)
- Juca não pagou a conta por nada haver na sua carteira.
- O marido traído sentiu-se aliviado por não haver ninguém dentro do armário.

Ana ficou muito triste por não ter nada a haver da herança de seu falecido tio Onofre. Mas o fato de não ter nada a haver da herança não tem nada a ver com o fato de ser ou não querida por ele! Onofre não deixou herança para sua sobrinha por não haver dinheiro algum em seu poder.

17 de set. de 2011

Ditados informatizados


  1. A pressa é inimiga da conexão.
  2. Amigos, amigos, senhas à parte.
  3. A arquivo dado não se olha o formato.
  4. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
  5. Para bom provedor uma senha basta.
  6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
7.      Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
8.      Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
9.      Hacker que ladra, não morde.
10. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
11. Melhor prevenir do que formatar.
12. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
13. Quando um não quer, dois não teclam.
14. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
15. Quem clica seus males multiplica.
16. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
17. Quem não tem banda larga, caça com modem.
18. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
19. Quem semeia e-mails, colhe spams.
20. Quem tem dedo vai a Roma.com
21. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
22. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
23. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder…
24. Aluno de informática não cola, faz backup.
25. Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia...e depois se cola.


Recebi de uma amiga e resolvi compartilhar... muito boas, né?!

10 de set. de 2011

Temas polêmicos

Esses dias eu estive pensando o porquê de alguns temas gerarem tanta polêmica e o que eles teriam em comum. Enquanto meditava lembrei da música de Caetano Veloso que diz “narciso acha feio o que não é espelho” pois percebi que os temas polêmicos, em sua maioria, giravam em torno da diversidade: religiosa, sexual, racial... e o quanto é difícil aceitar o que é diferente de nós ou de nossa cultura, de nossos costumes, de nossas crenças... tendemos a achar que a NOSSA verdade é absoluta e única e rejeitar, sem analisar, verdades que não sejam as nossas.

E assim nascem os preconceitos que, nada mais são do que conceitos sem reflexão e vistos de forma parcial e incompleta, mas que podem transformar-se em conceitos se a pessoa em questão não estiver entrincheirada em suas próprias ideias pré concebidas e for capaz de olhar, de analisar o novo ou diferente.

Temas como: religiões africanas; ateísmo; casamento civil homoafetivo... são apenas alguns dos exemplos da dificuldade que o ser humano tem em aceitar o que não é “sua imagem e semelhança”.

5 de set. de 2011

SÓ COM P...


O texto abaixo, escrito somente com palavras que iniciam com a letra ‘P’, ...
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes,  portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.  Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.  Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando,      prosseguiu para Paranavaí,  pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou,  pois Padre Pafúncio pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou  pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu  partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando  pinturas, preferindo, portanto, Paris.     Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo  pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se  principalmente pelo Pico, pois pastores passavam pelas picadas para pedirem  pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo  percorriam, permanentemente, possantes    potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando  pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos  perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precatar-se.  Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava     poder prosseguir pintando,  porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos  pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. "Povo  previdente!" Pensava Pedro Paulo... "Preciso partir para Portugal porque  pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses."  Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para  pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes.
- Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo -- parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio  partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava  pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.  Profundamente pálido, perfez percurso     percorrido pelo pai. Pedindo permissão,  penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço  proferiu:  - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior.  Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas     porcarias?  -- Papai -- proferiu Pedro Paulo -- pinto porque permitiste, porém  preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar  perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar  profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para  poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém,  passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas,     pirarucus.
Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio  procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas  palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles  profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.
Particularmente Pedro  Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois  precipitou-se pelas paredes pintadas.
Permitam-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para  pensar... "Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando..."


Fonte: