21 de abr. de 2011

Páscoa

Recebi esse texto por e-mail e, como curto muito escritos bem-humorados, quero compartilhá-lo com vocês.


- Papai, o que é Páscoa?
-Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!
-Igual ao Natal ?
-É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa,
se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
-Ressurreição?
-É, ressurreição. Carmem, vem cá!
-Sim?
-Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
-Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele
ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
-Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
-O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu ! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola ? Deus me perdoe ! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
-Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
-É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
-O Espírito Santo também é Deus?
-É sim.
-E Minas Gerais?
-Sacrilégio!!!
-É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
-Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
-Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
-Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
-Coelho bota ovo?
-Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
-Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
-Era... era melhor,sim... ou então urubu.
-Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia ele morreu?
-Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
-Que dia e que mês?
-Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
-Um dia depois!
-Não três dias depois.
-Então morreu na Quarta-feira.
-Não, morreu na Sexta-feira Santa... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como ? Pergunte à sua professora de catecismo!
-Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
-É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
-O Judas traiu Jesus no Sábado?
-Claro que não! Se Jesus morreu na Sexta!!!
-Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
-Ui...
-Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
-Cristo. Jesus Cristo.
-Só?
-Que eu saiba sim, por quê?
-Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
-Ai coitada!
-Coitada de quem?
-Da sua professora de catecismo!
  Autor: Luís Fernando Veríssimo

14 de abr. de 2011

Estilos de Aprendizagem

A maneira ou o método que uma pessoa utiliza para aprender é conhecido como “Estilo de Aprendizagem”.


Há pessoas que aprendem melhor movimentando-se ou manipulando objetos. Preferem aulas práticas à teóricas.

Outras se dão melhor expressando-se verbalmente e, geralmente, são ótimas leitores.

Tem àquelas que adoram jogos e tudo o que envolve números tendo, normalmente, um bom raciocínio lógico.

Ainda existem pessoas que tem facilidade com as artes visuais de um modo geral...


Aquelas cujo interesse está voltado ao som, à melodia, à música.

Existem pessoas que preferem estudar ou trabalhar sozinhas e em geral são do tipo reflexivo...

Enquanto que outras, ao contrário, preferem as atividades em grupo, onde possam trocar ideias.


Porque existem tantos modos de relacionar-se com a aprendizagem é que é importante perceber o estilo de cada criança e variar os recursos e as maneiras de trabalha-los, para que cada uma tenha a oportunidade de utilizar os recursos que mais lhe favorece e ao mesmo tempo experimentar outras maneiras de adquirir conhecimento.


            

O que NÃO FAZER no dia do índio



Achei muito pertinente o artigo que a  revista Nova Escola publicou, sobre o dia do índio e as comemorações e atividades feitas nas escolas.  O texto mostra a importância da conscientização sobre quem é o índio, seus direitos e culturas através de informações corretas e atuais, eliminando, dessa forma,  preconceitos infundados.


“O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante. 


Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. "O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, 'brancos'", diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.



Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:


1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las.

Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. "Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea", explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.


2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens


Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.


3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14


Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.


4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola


A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.


5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas


"Oca" é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos. 


6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas


Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?”




11 de abr. de 2011

Dificuldades de aprendizagem


      A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.
      É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
     As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
     A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.


Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras conseqüentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.



Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.


Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.


Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.



TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.




7 de abr. de 2011

Dicas de livros infantis


        
  “Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano.” (Richard Bamberger)





  1. Romeu e Julieta – Ruth Rocha 
Ed. Ática – (Sobre o preconceito)

  1. O menino Maluquinho – Ziraldo
Ed. Melhoramentos

  1. Tenho medo mas dou um jeito – Ruth Rocha e Dora Lorch
Ed. Ática

  1. Ou isto ou aquilo – Cecília Meireles
Ed. Nova Fronteira

  1. Pé de Pilão – Mario Quintana
Ed. Ática

  1. A verdadeira história dos três porquinhos – Jon Scieszka
Cia das letrinhas

  1. A arca de Noé – Vinícius de Moraes
Cia das Letrinhas (Poemas)

  1. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias – Ruth Rocha
Ed. Salamadra

  1. Quem tem medo de monstro? – Ruth Rocha
Ed. Global

  1. Amigos do Peito – Cláudio Thebas
      Ed. Formato

  1. Uma casa cheia de mistérios – Fabiana Fortini Alenguer
Ed. Formato Editorial

  1. A pergunta de Ula – Sérgio Augusto Sardi
Ed. WS (Da série filosofar com crianças – Volume I)

  1. Menina bonita do laço de fita – Ana Maria Machado
Ed. Ática (Diversidade étnico-cultural)

  1. O Mundinho – Ingrid Biesemeyer Bellinghausen
Ed. CDL (Introdução da criança à questão da ecologia)

  1. Rodas, para que te quero! – Ângela Carneiro e Marcela Cálamo
Ed. Ática (Deficiência física e superação)

  1. Ninguém é igual a ninguém: o lúdico no conhecimento do ser – Regina Otero e Regina Rennó – Editora do Brasil
   17. O que os olhos não vêem - Ruth Rocha
          Ed. Salamandra  (Parte de ditos populares e mostra o que acontece quando governantes
         esquecem o povo. Questiona o autoritarismo).

    18. O menino marrom - Ziraldo
           Ed. Melhoramentos Editor

    19. A princesinha Medrosa - Odilon Moraes 
           Ed. Cosac Naify (Princesa com medo do escuro dá ordens para acabar com seus 
           medos).

     20. Bruxa Onilda vai à festa - E. Larreula e R. Capdevila
            Ed. Scipione